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Seafórtia

Seafórtia  Os poucos redutos de florestas nativas da cidade de São Paulo estão ameaçados por um inimigo poderoso, que avança sem alarde e disfarçado de muita beleza. Disseminado pela avifauna, a palmeira seafórtia (Archontophoenix cunninghamii) vem ocupando o espaço nas matas que antes era das árvores paulistanas nativas.   A primeira vista, para o observador leigo, pode parecer que sua presença maciça no sub-bosque da floresta, seu local preferido, é absolutamente normal, dando o aspecto de floresta tropical densa tão característico à Mata Atlântica.   A exploração predatória por séculos do nosso tão apreciado palmito – jussara (Euterpe edulis), antigo ocupante tradicional dessa faixa da vegetação em nossas matas, propiciou, entre outros fatores, a substituição por essa palmeira seafórtia, que encontrou aí seu lugar favorito.   Originária da Austrália, atinge alturas de oito a dez metros, e formam populações quase homogêneas, graças aos seus pequenos frutos, de coloração vermelho-vivo, que atraem a passarada e possibilitam que as matas freqüentadas por eles sejam “bombardeadas” pelas sementes contidas nos frutos.   Na reserva florestal da Cidade Universitária (USP), pode-se observar um tapete de pequenas plântulas no chão da floresta e palmeiras de todos tamanhos e idades. Diversas discussões e propostas de controle da espécie são debatidas, afim de que a mata tenha sua perpetuação o mais próximo do original garantida, sem a competição feroz da espécie às nossas plantas nativas.   Porém, sua eliminação, embora pareça uma medida fácil de realizar, pode constituir-se em um sério problema para a avifauna paulistana que tem seus frutos redondos no cardápio. Sua erradicação completa parece não ser o ideal enquanto não existir ou for implantado espécies semelhantes na mata, que preencham a lacuna alimentar.Fonte: http://www.jardineiro.net/classe/palmeiras-arvores

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